Júpiter é o maior planeta do nosso Sistema Solar e o quinto em distância do Sol. Nomeado em homenagem ao rei dos deuses na mitologia romana, ele é um gigante gasoso, composto principalmente de hidrogênio e hélio, sem uma superfície sólida para se pisar.
>Com mais de duas vezes a massa de todos os outros planetas juntos, Júpiter tem a rotação mais rápida do Sistema Solar, completando um dia em cerca de 10 horas. Essa rotação veloz contribui para as faixas de nuvens coloridas e as intensas tempestades visíveis em sua atmosfera, sendo a mais famosa delas a Grande Mancha Vermelha, um gigantesco ciclone que persiste há mais de 300 anos.
Júpiter também possui um vasto sistema de luas, com mais de 95 satélites confirmados. Entre eles, destacam-se as quatro maiores, conhecidas como luas galileanas: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Descobertas por Galileu Galilei em 1610, essas luas são mundos fascinantes por si só, com características como intensa atividade vulcânica (em Io) e a possibilidade de um oceano subterrâneo (em Europa).
O Gigante do Sistema Solar: Júpiter é o maior planeta, com um diâmetro de cerca de 143.000 km, mais de 11 vezes o da Terra. Ele é tão massivo que sua massa é mais de duas vezes a de todos os outros planetas do Sistema Solar somados. Se a Terra fosse do tamanho de uma uva, Júpiter seria do tamanho de uma bola de basquete.
Um Oceano de Hidrogênio: A maior parte do planeta é composta por hidrogênio e hélio, similar à composição do Sol. Acredita-se que, sob a imensa pressão, o hidrogênio se comprima tanto que se transforma em um líquido metálico, criando um "oceano" de hidrogênio condutor de eletricidade, o maior do sistema solar.
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A Grande Mancha Vermelha: A mancha mais famosa de Júpiter é, na verdade, uma gigantesca tempestade anticiclônica, um redemoinho que é maior que a Terra e já dura pelo menos 300 anos.
Anéis Finos e Escuros: Embora não sejam tão espetaculares quanto os de Saturno, Júpiter também possui um sistema de anéis. Eles são compostos principalmente de poeira e são muito finos e difíceis de ver.
Júpiter tem o maior número de luas conhecidas no Sistema Solar, com mais de 90 satélites confirmados. No entanto, o grupo mais famoso e estudado é o das luas galileanas, descobertas por Galileu Galilei em 1610. São elas: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Cada uma é um mundo fascinante e com características próprias.
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Ao longo das décadas, diversas missões espaciais têm se dedicado a desvendar os mistérios de Júpiter. Sondas como a Pioneer 10 e 11 e as Voyager 1 e 2 foram as primeiras a fazerem sobrevoos, fornecendo as primeiras imagens detalhadas e dados cruciais sobre o planeta e suas luas. A missão Galileo, lançada pela NASA, foi a primeira a orbitar Júpiter por quase oito anos, enviando uma sonda para sua atmosfera e revelando informações sem precedentes sobre suas luas galileanas. Atualmente, a sonda Juno continua a revolucionar nosso conhecimento sobre o gigante gasoso, investigando sua atmosfera profunda e campo magnético, e novas missões, como a JUICE da ESA (lançada em 2023) e a Europa Clipper da NASA, estão a caminho para estudar mais de perto as luas geladas de Júpiter em busca de condições para a vida.
Júpiter é de extrema importância para o nosso Sistema Solar, funcionando como um verdadeiro "protetor cósmico" para os planetas internos, incluindo a Terra. Sua imensa massa e poderosa gravidade atuam como uma barreira, atraindo ou desviando asteroides e cometas que, de outra forma, poderiam colidir com nosso planeta. Além disso, Júpiter é um laboratório natural para o estudo da formação planetária e da dinâmica do Sistema Solar. Suas luas fascinantes, como Europa, que pode ter um oceano subterrâneo, oferecem um campo de pesquisa para a busca de vida fora da Terra, tornando Júpiter um objeto de estudo central na astronomia e na astrobiologia.